Sonhos e descobertas

Para que servem os sonhos? Saiba agora que eles foram fontes de inspiração para importantes descobertas na ciência, na música, na arte... Vamos saber primeiro sobre a definição de sonho. Sonhos são atividades mentais ativadas pelo inconsciente quando as pessoas estão dormindo.

Estima-se que os sonhos tomem 25 % de nosso sono, considerando a média de duração de oito horas, podemos considerar que passamos boa parte de nossas vidas sonhando. E se nossos cérebros à noite fossem tomados somente por sonhos positivos estaríamos tranquilos, o pior é que existem também os chamados pesadelos (sonhos ruins). Segundo pesquisas, eles aparecem como uma resposta do organismo às emoções muito intensas ou desafios.

Por que sonhamos? O sistema límbico (hipocampo e amígdala) presente no cérebro é responsável por essa viagem da mente, esta mesma região é que comanda a construção da memória, dos impulsos sexuais e do medo. Entendeu a relação? Ela explica o porquê dos sonhos envolverem fantasias sexuais, fatos que ocorreram durante o dia (ou no passado) ou tensões para o primeiro dia de trabalho em uma nova empresa.

Vamos tratar agora de nosso assunto principal, sonhos que renderam descobertas. Segundo especialistas, os sonhos refletem também as informações guardadas no cérebro em longo prazo (memória e aprendizado). Na história temos relatos de grandes gênios da música e da ciência que se consagraram por descobertas inspiradas em sonhos:

Paul McCartney, músico inglês, em uma bela manhã do ano de 1964 acordou inspirado por um sonho e compôs a música “Yesterday”. Esse sucesso ficou na história e agora você já sabe que as notas do compositor foram retiradas da música que embalava seu sonho.

E não para por aí, o mesmo aconteceu com Dmitri Mendeleev (1834-1907), químico Russo que realizava estudos sobres os elementos químicos e suas propriedades. Uma noite do ano de 1869 inspirou a organização da Tabela Periódica, o cientista sonhou com um diagrama em que todos os componentes se encaixavam, e criou assim a Tabela Periódica moderna. Graças a Mendeleev os elementos foram organizados em períodos e famílias para facilitar seus estudos.

Na arte, o pintor Salvador Dali (1904-1989) teve todas as suas obras inspiradas em sonhos. Segundo o artista, é durante o sono que nos vemos libertos de nossa realidade.
E é assim, durante o momento de descanso físico, que nossa mente trabalha e faz da imaginação um campo aberto para descobertas e decisões, toma dimensões inesperadas e faz de cada sonho algo diferente e único.

Por Líria Alves-Graduada em Química

Comentários

  1. Não há como negar a influência que os sonhos exercem sobre nós. Da mesma forma que um sonho ruim nos faz acordarmos apreensivos, um sonho bom também pode nos trazer bastante inspiração.

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