Mosley admite teto orçamentário maior e pode resolver impasse na F-1

O presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), Max Mosley, respondeu carta enviada pela Fota (Associação das Equipes da F-1) e propôs, segundo o site da revista inglesa "Autosport", que o teto orçamentário a ser implantado na próxima temporada da categoria seja de 100 milhões de euros (cerca de R$ 270 milhões), em vez das 40 milhões de libras (aproximadamente R$ 127 milhões) de antes.
Para 2011, a FIA propôs uma redução definitiva para 45 milhões de euros (cerca de R$ 123 milhões). Além da questão do teto, a entidade prometeu realizar outras alterações no regulamento, como por exemplo derrubar a regra que permitia a ela promover mudanças sem consultar as escuderias.
A Fota, liderada por Luca di Montezemolo, também presidente da Ferrari, e formada por oito das dez escuderias atuais da F-1 (Williams e Force India estão suspensas), não aceita o teto orçamentário de 40 milhões de libras que havia sido imposto pela FIA. Assim, os times se inscreveram no Mundial do próximo de forma condicional.
A FIA, no entanto, exigiu que cinco das oito escuderias da Fota --McLaren, Renault, Toyota, BMW Sauber e Brawn GP-- retirem suas pendências e se inscrevam, de forma incondicional, até sexta-feira (19).
Ferrari, Red Bull e Toro Rosso, ignoradas pela FIA e já incluídas no Mundial-2010, alegam ter feito as mesmas exigências.
Preocupada em resolver o caso, a Fota busca a assinatura de um novo Pacto de Concórdia, contrato que rege as normas comerciais da categoria --o atual é de 1998 e expirou em dezembro de 2007.
"Pelo interesse do esporte, precisamos achar uma conclusão urgente para esse debate sobre o campeonato de 2010", diz a carta enviada pela Fota.
"Esperamos que vocês considerem essa carta como um movimento significativo das equipes, que demonstraram claramente a vontade em se comprometer ao esporte até o fim de 2012. Gostaríamos de sugerir que vocês considerassem essa proposta para evitar a saída de importantes equipes da F-1", conclui a associação.

Auditoria
A maior preocupação da Fota na questão do teto orçamentário é a possibilidade de ver as contas das equipes analisadas por auditores externos. A associação quer nomear uma empresa de contadores independentes que recomendariam uma metodologia de auditoria que seria utilizada por todas as equipes.
Além das escuderias atuais, outros três times estão inscritos para 2010, impulsionados pelo teto orçamentário: Manor, Campos e US F1.



Fonte:folhaonline

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