O Palácio da Liberdade era onde o Governador de Minas Gerais trabalhava antes da construção do Edifício Tiradentes na cidade administrativa.
No terreno que hoje é ocupado pelo palácio havia um casebre onde vivia uma velha feiticeira. Por motivo da obra, o terreno que a velha ocupava deveria ser desapropriado e seu casebre, demolido. A velha recusou-se, terminantemente, a abandonar sua morada. Fincou seus pés no chão e esbravejou que só sairia de lá pela força dos soldados. E assim foi feito. Com sangue nos olhos, a velha papuda jogou uma praga que ecoou por toda a praça:
"Quando isto for sede do Governo, de quatro em quatro anos há de morrer um Governador".
Será que os próximos governadores que ocupassem o palácio poderiam deitar suas cabeças em seus travesseiros e dormir tranquilos? Você dormiria?
Na verdade, não seria nada recomendável.
Como a própria história se encarregou de mostrar, a morte bateu à porta do palácio.
A primeira delas foi a de Silviano Brandão, em 1902.
A segunda, também no Palácio da Liberdade, foi a de João Pinheiro que morreu em 1908.
Coincidência ou não, morreram o segundo e o quarto presidentes do Estado a ocuparem o palácio.
Não é à toa que nenhum governador mora no palácio. Quem se arriscaria?
Comentários
Postar um comentário