por Flávia Souto Maior
Empregada para designar algo tão indesejável quanto um “presente de grego”, essa locução veio de longe. No antigo reino do Sião – atual Tailândia –, o rei presenteava com um elefante branco os cortesãos que o desagradavam. Como os animais eram considerados sagrados, os presenteados sentiam-se honrados a princípio, mas logo percebiam que se tratava de um castigo. Por ser um presente real, o elefante não podia ser recusado, devolvido, trocado, vendido nem sacrificado. O paquiderme sagrado tampouco podia ser utilizado em qualquer tipo de trabalho. E ainda tinha que ser alimentado e enfeitado com luxo!
Em razão disso a expressão “elefante branco” passou a simbolizar inicialmente o presente incômodo e indesejado que alguém recebe de algum engraçadinho (principalmente a partir do século 18, quando a comédia “O Elefante do Rei do Sião”, de Ferdinand Lalou, foi apresentada com grande sucesso ao público europeu), e mais tarde, as coisas enormes e incomuns que ninguém sabe para que servem, como uma obra pública inacabada, por exemplo, ou o viaduto que liga o nada a lugar nenhum.
Empregada para designar algo tão indesejável quanto um “presente de grego”, essa locução veio de longe. No antigo reino do Sião – atual Tailândia –, o rei presenteava com um elefante branco os cortesãos que o desagradavam. Como os animais eram considerados sagrados, os presenteados sentiam-se honrados a princípio, mas logo percebiam que se tratava de um castigo. Por ser um presente real, o elefante não podia ser recusado, devolvido, trocado, vendido nem sacrificado. O paquiderme sagrado tampouco podia ser utilizado em qualquer tipo de trabalho. E ainda tinha que ser alimentado e enfeitado com luxo!
Em razão disso a expressão “elefante branco” passou a simbolizar inicialmente o presente incômodo e indesejado que alguém recebe de algum engraçadinho (principalmente a partir do século 18, quando a comédia “O Elefante do Rei do Sião”, de Ferdinand Lalou, foi apresentada com grande sucesso ao público europeu), e mais tarde, as coisas enormes e incomuns que ninguém sabe para que servem, como uma obra pública inacabada, por exemplo, ou o viaduto que liga o nada a lugar nenhum.
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