Mudanças na temporada 2009 na F1

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) anunciou nesta terça-feira uma mudança significativa para a temporada 2009 na Fórmula 1. De acordo com o conselho mundial da entidade, reunido em Paris, o número de vitórias ao longo do ano decidirá o campeão. A pontuação acumulada será o critério de desempate caso dois ou mais pilotos somem o mesmo número de vitórias.Segundo o novo regulamento, o sistema de pontuação decidirá o restante das colocações do campeonato, do segundo ao último lugar.
O novo sistema implementado pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que definirá o campeão pelo número de vitórias, teria alterado o rumo de 12 resultados finais caso tivesse sido adotado anteriormente. Com o novo regulamento, Felipe Massa superaria Lewis Hamilton por seis vitórias a cinco no Mundial do ano passado, o brasileiro Nelson Piquet teria sido derrotado por Alain Prost em 1983 e 1987 (ficando apenas com um título) e Ayrton Senna teria levado a melhor sobre o francês em 1989.
Outra curiosidade é que três pilotos que nunca haviam sido campeões ganhariam o título: Stirling Moss (1958), Didier Pironi (1982) e Felipe Massa (2008). Ainda de acordo com o novo sistema, Alain Prost teria vencido mais dois títulos (1983 e 1984). Em compensação, ele também perderia outros dois campeonatos (1986 e 1989), mantendo assim o posto de tetracampeão. Nigel Mansell, no entanto, teria acrescentado dois títulos ao seu currículo (1986 e 1987). Niki Lauda, por sua vez, perderia dois de seus três títulos (1977 e 1984).
No entanto, a FIA manteve o sistema de pontos como na última temporada - com dez para o vencedor, oito para o segundo colocado, seis para o terceiro, e assim sucessivamente. Uma das propostas analisadas pela entidade concederia 12 pontos ao primeiro lugar, nove ao segundo e sete ao terceiro.A FIA também rejeitou a proposta de Bernie Ecclestone, que defendia o sistema de medalhas de ouro, prata e bronze a cada GP.

Entidade determina teto orçamentário para equipes

O órgão máximo do automobilismo mundial confirmou a adoção de um teto de gastos para cada equipe, que foi fixado em 30 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 95 milhões. Os salários dos pilotos estão incluídos no montante.Porém, gastos com o desenvolvimento do motor de origem e multas que tenham que ser pagas à FIA estão à margem dessa soma.
Fonte: G1

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